quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
O novo sempre vem com um olhar no passado
Este é meu último post de 2009. E, por acaso, serve para refletir que o novo é possível, porém as referências do passado são presentes. Inclusive naqueles itens de decoração que a gente tanto admira ainda hoje. Na minha visitinha à fazenda sem moradores, como postei abaixo, pude encontrar várias peças que nos remetem aos blogs estrangeiros atuais, com sua bossa. Muita coisa não é nada de novo, estão aí, de novo, repaginadas, adicionadas de coisinhas e outra função: decorar e não só utilizar. Confira
Cabideiro grande para todo tipo de tralha
Cabideiro grande para dar um charme
Garrafa pendurada
Como neste exemplo
E neste
Prateleira composta por uma tábua, com arame ou corda
Tal e qual
Cabaça, ou porongo, que vira ninho para abrigar pássaros
Como na fazenda
Ou seja, aquilo que vemos e nos encanta pode estar no dia-a-dia de verdade. Seja no dia-a-dia simples ou no mais sofisticado e descolado. Também podemos ver que o novo vem, mas o antigo
deixa suas marcas. Marcas boas ou ruins, nós escolhemos quais perdurarão. É assim que encerro o ano. Lembrando que vai depender de mim o que eu levarei para o 2010 que começa em algumas horas e não direi que odeio o passado, mas esperarei no novo que virá.
Beijos e que Deus nos abençoe a todos no ano que vem.
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Com o tamanho ideal para morar
E cheia de atrativos para os pequenos que amam a natureza bruta. O que mais prezo na educação que tenho tentado dar a meus filhos, é fazê-los entender que, onde que que estejam, em locais mais ou menos sofisticados, é possível ser feliz, curtir, aproveitar as melhores coisas que cada lugar tem. E eles têm mostrado que a lição é bem assimilada. Portanto, numa fazenda como esta, é subir em árvores.
Olhar ao longe e vislumbrar o horizonte, mesmo quando ele não parece nada amistoso. E saber que, sem nuvens carregadas, não vem a chuva e, tão pouco virá a bonança. A exuberância dos pastos verdes, a riqueza do gado gordo e das colheitas fartas. E não virá o refresco do calorão do Centro-Oeste.
Saber que os peixes pequenos também trazem felicidades para os pescadores de primeira viagem.
Que teremos que nos preparar para sermos também pescadores de homens e não temer pegar o peixinho, apesar de suas rabanadas no ar.
Saber que, às vezes, chafurdando é que se consegue o almoço.
Mesmo que ele seja só uns míseros lambaris na brasa
Não foi, claro. Mas como a ansiedade dos pescadores era tão grande, mamãe teve que limpar, salgar e assar os peixinhos.
E nada como dar um rolê com vovô pelo meio do mato. Conhecer as gueirovas, estas palmeiras que produzem um palmito amargo, muito apreciado nestas bandas.
Não contei no post anterior que a família era tão grande que tivemos que ir de ônibus? Eis a prova... de que o tamanho ideal para morar, para viver, depende do tamanho das verdades que habitam a nossa mente e o nosso coração.
E mais flores de viés, dos - peraí, que vou contar: dos 19 colares que fiz para as moças da família.
O mais legal é que fui fazendo com platéia, algumas 'meninas' auxiliando, aprendendo. Cada qual escolhia o material, eu pedia aprovação, opinião, bem ao gosto da cliente rsrsrs. Dava meu toque, entregava ali mesmo, sem pacote. Natal gera estes mutirões familiares aqui na minha turma. Um faz a salada, enquanto outros cuidam dos assados, outros preparam a sobremesa. Quem não cozinha lava a louça. Neste ano, me encarreguei de um pavê de leite ninho para o almoço de Natal, de sucos para quem não bebe refrigerantes - como eu - e do artesanato. Caso tenha agradado a alguém, não mentirei, agradei a mim mesma muito mais. Como não consegui colocar em prática este post, a saída, sem planejar, confesso, foi conquistada ao fazer os presentinhos na hora da entrega...
Queridos e queridas que me acompanharam neste ano, desejo que 2010 seja tudo de bom. Revisando 2009, posso dizer que foi maravilhoso, mesmo com momentos nada agradáveis. E, na verdade, sou facinha: nem me lembro direito dos males que me afligiram, dos momentos em que chorei, das neuras que nutri, dos medos que me assolaram. Acho que estes dias de Natal estão realmente me fazendo bem, me capacitando que o ano novo.... o mesmo desejo a vocês
domingo, 27 de dezembro de 2009
Flores para minha família
Estou de moletom. A Joana acabou de pedir para mudar a chave do chuveiro para a posição inverno. Estamos em viagem para as comemorações do Natal em família. Reunimos meu pai João e minha mãe Maria, meu irmão caçula Renato com sua esposa Simone e os filhos, Gabriel e Renata, minha irmã Helena, com seu novo marido, Mide, e os filhos, Camila e João Neto, meu primo-irmão Alex a esposa Fátima e os filhos, Thiago e Nathália. Além dos anexos, dos anexos, dos anexos.... uma festad de alegria, beijos, brincadeiras, piadas e comida, muita comida.
É Natal. E faz frio. Frio? Não, não estamos no Hemisfério Norte. Continuo no escaldante Centro-Oeste e ontem à tarde torrávamos só de colocar o dedo para fora da sombra. Não se fazem mais verão como antigamente... mas Natal se fazem. Nossa reunião foi uma benção, com direito a viagem de ônibus escolar de toda a família para uma fazenda, a banho de chuva, a pescaria, troca de presentes, alguns mais e outros menos alcoolizados (rs). Com direito a sobremesas calóricas e declarações de amor calorosas. Minha família, graças a Deus, é um grude!!! Para todas as 'meninas' da minha vida, flores. De viés, de fuxico. Passei dois dias numa verdadeira oficina de colares para todas elas.... um delícia. Eu e Fátima nos divertimos. Amanhã posto mais modelos. Bj e um ótimo Natal pra todos, porque continua Natal aqui e no coração de quem ama a Jesus...
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Presentinhos e presentões
Porque presente mesmo, já ganhamos todos, quando nasceu Jesus. Bjão
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Coisas do Natal
Corremos como se o mundo acabasse dia 31 de dezembro. Todos os anos planejo não correr no final do ano, como se fosse aquela arrancada decisiva, tipo vai ou racha, tipo agora ou nunca. Mas não é fácil cumprir o objetivo. O mundo corre e somos levados em suas águas, em seus ventos, em seus movimentos.
Nossa colega blogueira Talma me escreveu: "você se esqueceu de como estava morta no final do ano passado? Portanto não corra de novo". Talma, havia me esquecido rsrsrsrs e não foi possível diminuir o ritmo.
Diante da velocidade do mundo.... das minhas embromações...... improvisamos.
Decoração
Umas folhinhas verdes e um laço fazem o meu samburá (cesto que os pescadores usam para colocar peixe) um enfeitão, no hall que divide a sala e a cozinha.
Como podem ver ao fundo, a decoração da sala não mudou de acordo com as ideias da Rafa Fajardo. Mas recebi o sofá clarinho que, havia me esquecido, estava trocando o revestimento.
A árvore do ano passado quebrou o pé, graças a Deus. Catei um pedaço de galho do abacateiro do quintal, espetei a árvore nele e usei um pote grande de palmito como base. Amei.
A foto não faz juz ao efeito bem legal da mistura verde, toco, vidro. Ainda coloquei as pedras decoupadas dias atrás. As fotos são tiradas com uma câmera sem visor e, portanto, na raça.
A árvore inteira
Os enfeites são fitas que já existiam e dois maços de flores branças by 1,99. Tudo colado em fios de juta e com uma casquinha seca que ganhei da minha amiga.
Ela acha que as casquinhas são de lixia. Não tenho certeza. Mas ela é lixeira como eu e, por solidariedade e afinidade, me presenteou rsrsrs. Achou a minha cara!
Presentinhos
Também quem mandou em catar coisas por aí, como as sementes de jacarandá, que viraram outra flor, uma base forrada de juta.
Na sessão presentinho, by myself, um rosa de feltro, um gancho para um pequeno porta-chave.
Eu tento, mas não sai de mim a impressão de que estas coisinhas que faço não vão agradar ninguém... Será cisma boba, será?
Também decoupei outra tábua velha. As flores, desta vez, são de tecido e não guardanapo, a faixa do meio um pedaço de folha de palmeira e fios e retalhos de juta no acabamento.
E, como não tem como escapar da correria, não tem como escapar do clima de Natal. Coisas de família, visitas ao comércio, passeio para ver a decoração da cidade.... César, o maridão, Joana, Vinícius (flamenguista) e Teo (corintiano). Minha sagrada família.
Como 'anunciei' no post anterior, me enfiaram para ancorar um programa de TV da Câmara Municipal, dirigir a equipe, pautar, cobrar, incentivar. Grande desafio, nestes dias....
Não espalha. É a primeira vez que faço apresentação em TV, tremi muito, mas tem um trem chamado tele-prompter (acho que escreve assim!) onde lemos os textos e olhamos pra câmera ao mesmo tempo, um milagre da tecnologia. Amei. Também amei que fiquei biitinha de maquiagem e magra uns 10 quilos na telinha, quando dizem que TV engorda 5 kg. Milagres do meu Jesus a quem clamei nesta hora de aflições!!!! Bj
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Ainda dá tempo de decorar para o Natal
Caso dê tempo, e dá, gente, corre, que ainda é possível fazer uns agradinhos para o lar, sua família e amigos.
Veja algumas sugestões
Estes arranjos, misturando bolas, pinhas e algumas plantinhas, em potes de vidro são lindos, chiques e fáceis.
Lacinhos de fitas com diferentes padronagens formam a guirlanda.
Flores recortadas em tecido ou papel decorado, botões no centro, um laço e temos nova guirlanda.
Arames dão formas a anjos e os porta-velas enrolados em tecidos - desta e outras cores - ganham cara nova.
Aqui, só pra mudar de assunto. Não tenho a menor ideia de como fazer árvores com tantos coloridos, mas achei fofa. Então fica pra gente se inspirar.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Presentinhos artesanais
Vasinhos e potes, não pintados, mas revestidos de tecido
Uma guirlanda de restos de tecido e flor
Uns bichinhos de feltro
Outra guirlanda/objeto decorativo
PORÉNS: para isso se concretizar
1. Teria que ser dona do meu destino!!! Rsrsrs. A frase de efeito é uma brincadeira. Porém, se eu tivesse um pouco mais de tempo + vergonha na cara organização talento, o resultado da minha adição seria fazer muitos presentinhos artesanais para distribuir.